No coração do Maracanã, uma tempestade irrompeu durante a execução dos hinos nacionais, quando torcedores brasileiros e argentinos entraram em um conflito acalorado. A Polícia Militar interveio, detendo sete argentinos na arquibancada Sul, atrás de um dos gols.
Inicialmente, oito torcedores argentinos foram conduzidos à presença da Polícia Civil. Contudo, um deles, identificado como José, conseguiu provar sua inocência e foi liberado. Os restantes foram ouvidos pelo delegado Rodrigo Coelho. Quatro argentinos, dos sete detidos, saíram gravemente machucados. Três tiveram ferimentos na cabeça, exigindo pontos, enquanto um enfrentou a quebra de um braço, sendo encaminhado ao Hospital Souza Aguiar para imobilização.
O promotor Leonardo Cuña revela que todos os envolvidos concordaram com uma transação penal, um acordo com o Ministério Público, envolvendo o pagamento de uma multa (R$ 200) para evitar denúncias formais.
Cuña ressalta a necessidade de uma investigação mais profunda para identificar os responsáveis do lado brasileiro. A condição física abalada dos argentinos suscita dúvidas sobre possíveis excessos por parte da Polícia Militar, conforme apontado pelo promotor.
Na arquibancada Sul, onde a torcida argentina se concentrava, não havia segregação em relação aos torcedores brasileiros. A CBF emitiu uma nota oficial na madrugada desta quarta-feira (22), negando qualquer responsabilidade e assegurando respaldo dos órgãos públicos.
