Diogo Luis Santos, cuja trajetória começou na Portuguesa e inclui passagens por gigantes brasileiros como Palmeiras e Santos, encontrou uma segunda casa no futebol asiático, onde atua há nove anos. Nascido em São Paulo e palmeirense desde a infância, sua carreira de 36 anos é uma coleção de histórias fascinantes.
Sua jornada na Ásia teve início no Buriram United, na Tailândia, em 2015. Ao lado de Gilberto Macena, também brasileiro, Diogo experimentou um choque cultural notável. Uma de suas primeiras experiências foi um jantar em que um filhote de elefante estava presente no restaurante, proporcionando um momento inesquecível.
Diogo não apenas se adaptou ao futebol asiático, mas também prosperou, acumulando artilharias, prêmios de melhor jogador e estrangeiro. No entanto, não foi apenas nos gramados que ele enfrentou desafios únicos. Em sua passagem pelo Buriram United, o clube o submeteu a um treinamento militar peculiar, que envolvia tarefas como pegar sapos e cobras em uma canoa cheia d’água.
Apesar das adversidades, Diogo se tornou um ícone no futebol asiático, ultrapassando a marca de 30 gols em uma única edição do campeonato tailandês. Sua passagem pelo Johor Darul Ta’zim, na Malásia, também foi marcada por experiências únicas, como visitas à casa do príncipe dono do clube, que mantinha crocodilos e tigres em sua propriedade.
Entre suas memórias curiosas, Diogo relembra o episódio em que o presidente do clube na Tailândia demitiu o treinador durante um churrasco após a conquista do primeiro título da equipe. Essa reviravolta surpreendente é apenas um exemplo das peculiaridades que Diogo encontrou em sua jornada única.
Com quatro títulos tailandeses e uma reputação estabelecida, Diogo encerra sua passagem pelo futebol asiático, deixando um legado como o primeiro a ultrapassar a marca de 30 gols em uma única edição do campeonato nacional. Seu nome tornou-se sinônimo de sucesso e perseverança, inspirando brasileiros que buscam trilhar caminhos exóticos no mundo do futebol.