O astro argentino Lionel Messi não segurou as palavras ao se manifestar sobre a tumultuada situação no Maracanã. Em meio à confusão entre torcedores brasileiros e argentinos, Messi expressou sua frustração, classificando o episódio como “mais uma repressão contra argentinos no Brasil”.
Na arquibancada Sul, onde a torcida argentina se concentrava, a atmosfera de rivalidade transformou-se em caos durante a execução dos hinos nacionais. A Polícia Militar interveio, resultando na detenção de sete argentinos. Messi, ao abordar a questão, ressaltou a necessidade de uma reflexão mais profunda sobre a segurança nos eventos esportivos.
O delegado Rodrigo Coelho conduziu as investigações, liberando um torcedor argentino, identificado como José, após este provar sua inocência. Dos sete detidos, quatro enfrentaram ferimentos graves, incluindo fraturas e lesões na cabeça.
Messi, indignado, questionou a proporção da repressão, destacando a urgência de uma revisão dos protocolos de segurança. O promotor Leonardo Cuña revelou que todos os argentinos detidos concordaram com uma transação penal, evitando denúncias formais mediante o pagamento de uma multa.
Este episódio desafiador no Maracanã levanta questões sobre as medidas de segurança adotadas, enquanto a CBF emitiu uma nota oficial negando responsabilidade e enfatizando o respaldo dos órgãos públicos.