Em um resultado inesperado, a Seleção Brasileira empatou em 1 a 1 com a Venezuela em Cuiabá, no contexto das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. Esse empate peculiar, no entanto, não é um incidente isolado para a equipe atuando em solo brasileiro neste século. Além do icônico 7 a 1 sofrido no Mineirão em 2014, a equipe Canarinho tem desapontado em confrontos com seleções consideradas inferiores na América do Sul nas últimas duas décadas.
Contra a Venezuela, por exemplo, não foi a primeira vez que a Seleção tropeçou em casa nos últimos anos. Em 2019, na Fonte Nova, durante a Copa América, o Brasil não conseguiu marcar gols em um empate 0 a 0 sob o comando do técnico Tite. Uma década antes, em 2009, durante as Eliminatórias da Copa do Mundo de 2010, a Seleção recebeu a Venezuela em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, e mais uma vez registrou um empate 0 a 0. Naquela época, a equipe era dirigida por Dunga, que já havia garantido a vaga para o Mundial na África do Sul, uma vez que a partida ocorreu na última rodada.
Cerca de um ano antes desse empate contra a Venezuela, o Brasil, ainda sob o comando de Dunga, também desapontou ao empatar em 0 a 0 com a Bolívia, pelas mesmas Eliminatórias, no Estádio Nilton Santos, sob uma chuva de vaias da torcida e pedidos pela demissão do treinador.
Nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2002, um período em que a Seleção enfrentou dificuldades, houve outro empate frustrante em casa, dessa vez contra o Peru, no Estádio do Morumbi, sob o comando de Emerson Leão. Apesar de ter aberto o placar com um gol de Romário, a equipe acabou empatando em 1 a 1, com um gol de Pajuelo.
