O Fluminense encara o Mundial de Clubes na Arábia Saudita com o peso de reviver a glória sul-americana, que escapa há 11 anos. Desde sua criação em 2000, o torneio busca coroar a melhor equipe do planeta, proporcionando embates épicos entre campeões continentais. No entanto, a hegemonia europeia se estabeleceu, com clubes do Velho Continente conquistando os últimos 10 títulos.
A competição, que inicialmente contava com seis equipes, evoluiu ao longo dos anos e ganhou prestígio. Os times brasileiros, notórios representantes do futebol sul-americano, têm desempenhado papéis importantes. Corinthians (2000), Internacional (2006), São Paulo (2005) e Flamengo (1981, na antiga versão do torneio) já participaram, sendo que o Corinthians conquistou o título em 2000.
Entretanto, a edição atual do torneio pode marcar um ponto de inflexão, já que a Fifa anunciou mudanças significativas a partir de 2025. Um novo formato, envolvendo mais equipes, será implementado, desafiando clubes com menor investimento e potencialmente reequilibrando as forças no cenário global.
Enquanto os sul-americanos enfrentam a desvantagem nos últimos anos, uma esperança surge com a proposta de uma “Copa do Mundo de Clubes” mais competitiva. Até essa transformação, a Fifa planeja realizar um Mundial “alternativo” nos anos em que o novo formato não estiver em vigor a partir de 2024. Nessa competição, os europeus terão uma vaga automática na final, aguardando o vencedor de um mata-mata entre os campeões continentais, incluindo o da Libertadores.
Por um capricho do destino, é o time liderado por Fernando Diniz, um técnico que personifica o estilo brasileiro de jogar, que assume a missão de recolocar a América do Sul no topo do cenário mundial. O Fluminense, como representante dessa causa, entra em campo com a responsabilidade de não apenas conquistar títulos, mas também de mudar o rumo da história do futebol sul-americano no Mundial de Clubes.