Em um espetáculo de emoções intensas, Fernando Diniz navegou pelos extremos da aclamação e da crítica em um curto intervalo de 24 horas. Primeiramente, sob as vaias após a derrota da Seleção Brasileira para a Argentina; depois, aplausos efusivos com a vitória do Fluminense sobre o São Paulo. Em uma entrevista pós-jogo, Diniz desvenda os matizes dessas experiências, revelando sua perspectiva única sobre a volatilidade do futebol brasileiro. Ele mergulha nas complexidades táticas, comparando o desempenho de suas equipes e desabafando sobre as análises simplistas da imprensa, que, segundo ele, subestimam a complexidade do esporte.
“Ontem aconteceu muita coisa orgânica. Se comparar o Fluminense com a Seleção, daquilo que o treinador pede e é executado, eles (Brasil) executaram de forma muito mais plena do que hoje (Fluminense). O que acontece na Seleção é que está tendo um pouco de oscilação, que é normal por vários fatores. Por eles estarem me conhecendo agora, por ter que mudar muito as convocações e os jogadores se ambientando. Tem a questão da própria perda da Copa do Mundo, um processo de luto que vamos lutando para recuperar a confiança. E ontem o resultado negou o que aconteceu no jogo.”