O Corinthians enfrenta uma semana crucial, marcada pelas eleições presidenciais no sábado (25). A polarização entre os candidatos reflete uma dualidade política e uma divisão notável entre os associados.
De um lado, André Luiz Oliveira, conhecido como André Negão, alinha-se ao grupo político que lidera o clube há quase 16 anos, contando com o apoio de Duílio Monteiro Alves. No campo oposto, surge Augusto Melo, respaldado pela Gaviões da Fiel, a principal organizada do time, evidenciando uma divisão significativa.
André Negão, conselheiro vitalício e empresário, compartilha laços políticos com Duílio Monteiro Alves, atual dirigente corintiano. O apoio do dirigente ao candidato é explícito, mesmo indo contra as posições da organizada. Duílio destacou o longo tempo de André no clube em uma sabatina, defendendo a experiência do candidato.
Entretanto, há cerca de uma semana, a Gaviões da Fiel declarou publicamente seu apoio à chapa de Augusto Melo, marcando a posição da oposição. Augusto, que tenta a presidência pela segunda vez, enfrentou Duílio em 2020, perdendo por uma margem significativa.
A organizada expressou seu descontentamento com a gestão atual, apontando problemas como a ‘elitização da arena’ e as dívidas do clube. Em resposta, Duílio revelou supostos áudios machistas relacionados a Augusto Melo, criando um cenário ainda mais tenso na corrida eleitoral.
As eleições no Corinthians ganham destaque pela dualidade política e divergências profundas, com a administração atual apoiando um candidato, enquanto parte significativa da torcida segue por um caminho oposto. O Parque São Jorge será o cenário das eleições no sábado (25), das 9h às 17h (horário de Brasília), utilizando urnas eletrônicas, em contraste com o pleito de 2020.