No sábado (25), a oposição do São Paulo tomou uma medida drástica ao recorrer à Justiça para questionar a eleição do Conselho Deliberativo, que marcou a primeira etapa das eleições presidenciais do clube. Daniela Santos Ferreira Adami, sócia e candidata derrotada, filha do influente ex-sócio Newton Luiz Ferreira, conhecido como Newton do Chapéu, líder opositor, moveu a ação registrada no Foro Regional do Butantã. A solicitação central é uma perícia grafotécnica nas cédulas de votação, alegando que a distribuição antecipada viola o sigilo do voto, facilitando possíveis fraudes, como o “voto de cabresto.”
É importante destacar que a autora da ação já tentou, sem sucesso, suspender a votação no último dia 25 com a mesma justificativa. O Tribunal de Justiça de São Paulo rejeitou o recurso dois dias antes da eleição.
Apesar do processo em curso, a expectativa interna no clube sugere que essa ação pode não avançar, permitindo que o processo eleitoral siga seu curso normal. As eleições presidenciais estão agendadas para 8 de dezembro (sexta-feira).
A tendência é a reeleição de Julio Casares, único candidato confirmado até o momento. Casares já detinha a maioria dos conselheiros vitalícios (160) e, após a eleição de sábado, fortaleceu sua influência no órgão, com 88 conselheiros eleitos de um total de 100.