O Palmeiras está sem atuar desde o dia 8 de outubro, quando sofreu uma reviravolta e foi derrotado pelo Santos por 2 a 1 na Arena Barueri. Desde então, os campeonatos foram interrompidos devido à pausa da Data FIFA, e o clube aproveitou esse período para resolver algumas questões importantes. Entre elas, destaca-se o reforço na proteção do elenco e a busca por solucionar vazamentos de informações denunciados por Abel Ferreira.
Essas medidas parecem estar produzindo resultados positivos. Durante esse período, o noticiário em torno do clube permaneceu ativo, principalmente devido às declarações de Leila Pereira e à atividade atípica do Palmeiras no mercado de transferências. No entanto, esse foco fora do campo foi bem recebido na Academia de Futebol, onde a turbulência não afetou o time e a comissão técnica. Os jogadores puderam descansar, se recuperar, treinar e se desligar do mundo externo.
Embora tenham surgido muitos rumores sobre contratações e tensões no Conselho nas últimas dez dias, as informações que saíram do centro de treinamento foram praticamente inexistentes. Pouco se sabe sobre a reação de Abel às declarações de Leila ou sobre o sentimento dos jogadores diante do momento conturbado. Funcionários, pessoas próximas ao elenco e à diretoria têm mantido silêncio, temendo a investigação interna do clube para descobrir quem é o responsável por vazar informações sobre escalações e o ambiente do time.
O objetivo dessas ações é resgatar o lema do técnico português, “todos somos um”, que parecia ter perdido força. Além disso, busca-se proporcionar tranquilidade ao elenco e à comissão técnica, a fim de que possam voltar aos trilhos no Campeonato Brasileiro e garantir uma vaga direta na fase de grupos da Libertadores de 2024.
Se a intenção do clube era proteger a Academia de Futebol durante a Data FIFA, aparentemente essa estratégia foi bem-sucedida. Resta saber por quanto tempo e quais resultados todo esse trabalho interno produzirá nos 12 jogos finais da temporada 2023.