O próximo presidente do Santos enfrenta uma árdua tarefa nos próximos três anos: reerguer as finanças do clube, abaladas pelo recente rebaixamento à Série B do Brasileirão.
O impacto financeiro é significativo, visto que o Santos não recebeu premiação da CBF pela queda. A participação na Série B oferece uma compensação financeira, mas os desafios são complexos. O clube enfrentará um ano sem disputar a Copa do Brasil e competições internacionais, focando apenas no Paulistão e na Segunda Divisão nacional.
A estratégia para montar uma equipe competitiva sem agravar as dívidas torna-se crucial, especialmente diante do déficit atual de quase R$ 800 milhões. A folha salarial, com um aumento de 10,53% no terceiro trimestre de 2023, é uma preocupação adicional.
O orçamento para 2024, elaborado antes do rebaixamento, reflete a nova realidade. Com uma receita total estimada em R$ 394.086.925, há uma redução considerável em comparação com o orçamento de 2023. A venda de direitos federativos é uma fonte significativa de receitas extraordinárias, destacando a necessidade de estratégias de captação de recursos.
Os custos e despesas, estimados em R$ 307.620.695, demandam uma gestão rigorosa para evitar déficits crescentes. Com uma arrecadação prevista de R$ 134.000.000 provenientes de direitos federativos, a média histórica destoa, sublinhando a complexidade do cenário financeiro.
A tarefa à frente é colossal, requerendo não apenas habilidades administrativas aguçadas, mas também criatividade e resiliência para reverter a situação financeira desafiadora do Santos pós-rebaixamento. O futuro do clube depende de decisões estratégicas sábias e uma abordagem inovadora para restaurar sua estabilidade financeira e competitividade esportiva.