Os eventos de MMA sem luvas têm ganhado popularidade nos últimos meses, atraindo um público que busca uma experiência de luta “mais perigosa”. É importante entender que as luvas de boxe tradicionais têm como função principal proteger as mãos e dedos do atleta que desfere socos, bem como o rosto de quem é atingido. Elas ajudam a reduzir o impacto seco, evitando cortes e outras lesões graves. No entanto, mesmo com o uso dessas luvas, o risco de lesões nunca é totalmente eliminado em esportes de combate.
Os eventos sem luvas, como o Gamebred Bareknucle, que contou com a participação dos brasileiros Júnior Cigano e Fabrício Werdum, adotam regras semelhantes aos principais campeonatos de MMA do mundo, com a diferença significativa de que os lutadores não usam luvas. Esses eventos são regulamentados e buscam proteger a integridade física dos participantes, mesmo na ausência de luvas.
É importante destacar que o boxe sem luvas, conhecido como “bare-knuckle boxing”, existe há séculos, especialmente na Inglaterra, e está crescendo no mercado norte-americano. Ele atrai tanto lutadores de MMA quanto do boxe tradicional. A falta de luvas pode aumentar a sensação de perigo, mas as regras são projetadas para minimizar os riscos de lesões graves.
Em resumo, os eventos de MMA sem luvas adotam regras que buscam equilibrar a sensação de perigo com a proteção dos lutadores, mesmo na ausência das luvas de boxe tradicionais. A popularidade desses eventos reflete o interesse do público em experiências de luta únicas e desafiadoras.