O Breaking, ou Breaking Dance, foi visto por muito tempo como uma modalidade alternativa de dança, sendo associado ao movimento urbano e jovem. Mas depois de muita luta por reconhecimento, a categoria finalmente foi oficializada como um esporte olímpico oficial. Agora, já podemos dizer com todas as palavras que vai ter Breaking nas Olimpíadas.
Onde surgiu o Breaking nas Olimpíadas?
Também conhecido como B-boying ou Breaking Dance, o Breaking é um estilo de dança de rua que surgiu em comunidades afro-americanas e latino-americanas da cidade de Nova York, ainda na década de 1970. Na época, a ideia o estilo sofria preconceito e era impensável imaginar o Breaking nas Olimpíadas.
Mas, felizmente, muita coisa mudou para melhor. Hoje, o esforço de milhares de atletas apaixonados se mostrou suficiente para que a modalidade fosse respeitada como um esporte oficial. Com torneios altamente competitivos e apresentações vibrantes, o Breaking nas Olimpíadas surgiu em 2024 como uma forma de respeito aos movimentos urbanos e também como um caminho de aproximação entre esse evento esportivo e a geração mais jovem.
Além do Breaking, o surf e o skate também estão revolucionando o mundo dos esportes e trazido vários prêmios para o Brasil.
Mas se você acha que para aproveitar o Breaking nas Olimpíadas basta ligar a televisão, está muito enganado. Trata-se de um sistema complexo de regras que analisa minunciosamente o desempenho dos atletas.
A seguir, você confere algumas dicas para entender melhor o que vai rolar em Paris:
1. Conheça os fundamentos do Breaking nas Olimpíadas
- O Breaking é a combinação de uma conjunto de movimentos e passos fundamentais, tal como o toprock, o footwork, os freezes e os power movies. A partir de cada um deles, os atletas vão criando coreografias totalmente originais que são capazes de tirar o fôlego. Vamos entender cada um deles:
- Toprock: são movimentos feitos em pé, muito comuns no começo da performance para aquecer o atleta e preparar a plateia.
- Footwork: envolve movimentos rápidos e complexos no chão. A ideia é impressionar e surpreender os jurados.
- Freezes: são poses estáticas que, quando colocadas em momentos estratégicos da música, podem valorizar os movimentos do atleta.
- Power Moves: são os movimentos mais acrobáticos e impressionantes, muito associados aos giros de cabeça e moinhos de vento.
2. Entenda os elementos do Breaking nas Olimpíadas
- Existem muitas formas de praticar o Breaking, e muitas delas envolvem o formato de batalha e o enfrentamento entre dois atletas ou até mesmo entre dois grupos. Depois da apresentação, um grupo selecionado de juízes vão avaliar critérios como criatividade, execução, técnica, musicalidade e originalidade.
- É comum que as batalhas sejam divididas em rounds, em um formato que deixa a torcida ainda mais vidrada e permite que todos mostrem o que têm de melhor.
3. Preste atenção na energia da multidão
- O Breking nas Olimpíadas surgiu de um esporte que nasceu nas ruas. Portanto, nada mais justo do que ouvir a multidão e a plateia na hora de avaliar os atletas. Fique atento, pois o barulho e a interação são fatores que podem influenciar a decisão dos juízes.
4. Aprecie a Diversidade de Estilos:
- Assim como em outras formas de dança, o Breaking nas Olimpíadas tem uma grande variedade de estilos e abordagens. Alguns dançarinos se concentram mais em movimentos acrobáticos e poderosos, enquanto outros preferem estilos mais fluidos e expressivos.
- A dica é aproveitar ao máximo o que cada um tem a oferecer e entender como o contexto de cada um influencia no desempenho deles.
5. Esteja Aberto a Novas Experiências:
Assistir a uma competição de Breaking Dance pode ser uma experiência emocionante e envolvente. Com este guia básico, você está pronto para apreciar e entender melhor o que está acontecendo no mundo vibrante do Breaking. Aproveite o show!